05 May 2019 19:06
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<h1>Sete Dúvidas A respeito da Pós-graduação</h1>
<p>SÃO PAULO - No encerramento de 2002, aumentavam as expectativas de que o Brasil poderia sofrer mais uma das viradas que agora teve em termos políticos e econômicos. Os temores vinham aumentando, à quantidade que um nome ganhava forças para preencher a cadeira presidencial: o de Lula, um ex-metalúrgico que agora teve valores bastante extremistas pela área econômica. Entretanto, as dificuldades foram amenizados. E também um gabinete feito para a política interna, o sendo assim presidente Fernando Henrique Cardoso assim como interveio no contexto internacional, auxiliando a dissipar a desconfiança que existia do governo norte-americano em relação ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Lula.</p>
<p>O entrevistado bem como observa como, a partir desta mudança, a política externa brasileira estabeleceu conexão privilegiada com a diplomacia norte-americana, o que contrasta com o atual status da relação Brasil-Estados unidos. Matias Spektor é professor-adjunto de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, com doutorado pela Universidade de Oxford. É autor do livro "Kissinger e o Brasil".</p>
<p>Rio Bravo - Em relação à apuração do livro, como surgiu a proposta desta obra? Matias Spektor - Ao longo da transição de 2002, estava fazendo doutorado e uma das coisas que me chamaram a atenção era o grau de sensibilidade daquela transição. E, principalmente, com a reeleição do Lula? MS - O governo norte-americano tinha profunda desconfiança em conexão ao Brasil. Sucesso Nos Concursos: Por Onde Começar O Dia , é essencial ressaltar que essa desconfiança se aplicava também ao governo do FHC, ou melhor, o governo FHC, no quesito da ALCA, adotou uma apresentação negociadora de empurrar com a barriga.</p>
<p>Quando o Zoellick argumentou sobre a necessidade do Brasil se condizer ao que viria ser o sistema de regras da Alca, ele tinha em mente o governo FHC. A reação do Lula, muito representativa da aparência do PT, era a de que a Alca deveria ser ativamente resistida. Anos mais tarde o próprio Lula reconheceu que havia cometido um problema.</p>
<p>O Zoellick era um dos principais assessores de política externa do presidente Bush e se encarregava de uma agenda bastante complexa. O Assessora Conta Como Domou Senna: Ele Demorou Mais De Ano Pra Entender O Dia -americano, pela véspera da eleição brasileira de 2002, temia que a economia brasileira fosse por água abaixo e junto arrastasse boa fatia da América do Sul. Cursos Online Grátis Com Certificado é o tema da eleição.</p>
<p>A equipe de Lula, ainda pela eleição, percebeu que pra poder avançar o programa de reformas que o PT tinha em mente, necessitava de uma sensacional ligação com os EUA. Qual foi o papel desempenhado pelo por isso presidente Fernando Henrique Cardoso para que essas boas relações se estabelecessem? Nos bastidores, FHC manteve diálogo frequente com José Dirceu, à época o artífice político da chegada do Lula ao poder.</p>
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<li>5º) Gestão geral e estratégica</li>
<li>Google +</li>
<li>três Serviços Centrais</li>
<li>27 e 28 de novembro de 2017</li>
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<p>RB - Em conexão a esses "dezoito dias" que estão relatados no livro, qual foi o momento mais tenso destas conversas? MS - Foi, sem dúvidas, a delicadíssima operação que o governo FHC e a equipe do presidente eleito Lula precisavam fazer quando da vinda de uma tarefa do FMI. Pedro Malan, deste modo ministro da Fazenda, e Antonio Palocci, representante de Lula pra política econômica, precisavam combinar o jogo um com o outro pra equalizar o discurso em relação ao FMI. Foi uma operação bastante delicada, cheia de simbolismos.</p>
<p>No dia em que a atividade do FMI pousou no Brasil, Palocci e Malan fizeram dúvida de ser fotografados juntos, só que é necessário lembrar que, pela época, ninguém sabia que o PT honraria a carta ao público brasileiro. Ninguém sabia que o tratado do PT com a política econômica do FHC valeria verdadeiramente, assim sendo havia boa dose de desconfiança, entre Palocci e Malan pessoalmente, mas também entre seus grupos políticos.</p>
<p>Este, para mim, foi o fato mais complicado da alteração, tendo em vista que toda transição é muito penoso numa democracia. RB - Do seu ponto de visão, mesmo entre os membros do PT havia desconfiança com ligação ao efeito dos ditames da carta ao povo brasileiro? MS - Deixe-me dizer.</p>
<p>Basta olhar, tendo como exemplo, as alegações do dessa forma senador eleito por São Paulo, com dez milhões de votos, Aloizio Mercadante, que era do grupo muito próximo ao candidato Lula. Tinha um discurso muito distinto do discurso de Antonio Palocci. A equipe ao redor do Lula precisou ajustar e reescrever cada um dos discursos do candidato Lula, e após o presidente eleito Lula, visto que havia facções dentro do PT que queriam empurrar o barco em uma direção longe.</p>